As mortes de Gilmar Luiz Nascimento, 52 anos, Jairo Nascimento, 53, João Maria Alves dos Santos, 66, e Orosnildo Fagundes de Oliveira, 60, que bebiam cachaça em um terreno baldio do bairro Jardim Paraíso, zona Norte de Joinville, no início da semana passada, ainda são um mistério para a polícia.
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Duas testemunhas já foram ouvidas pelo delegado Paulo Reis, responsável pelas investigações, e cada uma delas deu uma versão diferente. Por isso, a equipe da Divisão de Investigação Criminal (DIC) comandada por Reis tenta identificar outras duas pessoas que tiveram contato com as vítimas antes das mortes.
Uma das testemunhas ouvidas pelo delegado contou que teria tomado a mesma cachaça dos amigos mortos naquele dia e que nada sentiu, o que poderia levá-lo a descartar a possibilidade de envenenamento. Mas Reis prefere aguardar o resultado dos exames bioquímicos das vítimas para direcionar a investigação.
Coletas de amostras de sangue das vítimas foram feitas e enviadas para análise pericial em Florianópolis. A previsão é de que até o dia 10 de abril seja divulgado o resultado. Já o laudo cadavérico deve sair nesta semana.
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– É um caso atípico. Uma das testemunhas disse que bebeu a mesma “pinga” e não teve problema algum. Então precisamos reunir todas as informações antes de dar um parecer – destacou Reis.