Foi transferido para a tarde desta terça-feira o trabalho da Vigilância Sanitária do município na Kiss. Servidores devem entrar no prédio da boate, a partir das 13h30min, para retirar bebidas que ainda estão dentro da casa noturna. Acompanhada dos delegados Sandro Meinerz e Marcelo Arigony, responsáveis pela investigação, a vigilância fará uma análise do material.

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Segundo a Polícia Civil, deverá ser retirado um caminhão cheio do produto que ainda está na Kiss. Há indícios de que os líquidos possam estar contaminados por substâncias tóxicas e tenham de ser destruídos. O Exército deve participar da reabertura do prédio da Kiss para auxiliar a Vigilância Sanitária com um gerador de luz e com transporte das bebidas.

Análise da poeira da boate

Uma técnica do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) também ingressará na boate, segundo a médica Rosa Wolff. O objetivo é colher um quilo de poeira de 30 pontos diferentes para análise, pois estima-se que, além do cianeto, há outros elementos tóxicos no material. Por isso, o Cerest pretende fazer acompanhamento médico aos trabalhadores que estiveram no local durante a tragédia da madruga do dia 27. Durante a manhã, a técnica (foto) recolheu uma pequena porção da poeira, mas o trabalho continuará à tarde com mais iluminação.

– Vamos verificar o que e quais substâncias há nesses pontos para fazermos um protocolo de acompanhamento médico – explica a médica.

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Caso kiss:

Confira aqui o relatório do inquérito disponibilizado pela Polícia Civil

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