O baiano Péricles Chamusca, 44 anos, ainda encontra alguma resistência junto aos torcedores do Avaí. O desafio é fazer esquecer seu antecessor, Silas, que deu ao clube uma das vagas na Copa Sul-Americana deste ano. A seu favor, pesa o bom currículo na Copa do Brasil. Chamusca foi vice-campeão pelo Brasiliense em 2002 e campeão pelo Santo André em 2004, derrotando o Flamengo no Maracanã.

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Zero Hora – Você se considera um especialista em Copa do Brasil?

Péricles Chamusca – Especialista, não. Mas os desempenhos anteriores me deram uma boa experiência.

ZH – O Grêmio foi campeão quatro vezes. Isso conta pontos?

Chamusca – Sabemos da tradição do clube, mas, em futebol, não conta o que ficou para trás.

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ZH – O Avaí pode surpreender?

Chamusca – Isso é possível, sim. Temos um clube bem estruturado. O Avaí já obteve bons resultados aí mesmo. Estamos numa linha de crescimento que nos permite sonhar com novas conquistas.

ZH – Ser campeão?

Chamusca – Seria precipitado dizer isso. É possível fazer um trabalho tão bom quanto o que realizei no Brasiliense e no Santo André.

ZH – Você conhece Silas?

Chamusca – Nos conhecemos no ano passado, quando estive com o Sport em Florianópolis. Falamos sempre por telefone. Torço para que a linha de trabalho dele dê certo.