Os cinco policiais militares que, em horário de folga, se envolveram no episódio que acabou com a morte do advogado Roberto Caldart, 42 anos, na terça-feira, em Palhoça, se apresentaram no local como policiais civis e alegaram possuir um mandado de reintegração de posse para executar a ação. São eles: Jairo Lima Júnior, Vanderlei Bento da Costa, Gilberto Apolinário, Fabiano Roberto Vieira e Lucas Ricardo da Silva. Junto com eles estavam também Rubi de Freitas, “vulgo ‘Castelo'”, apontado como mandante da morte do advogado, e Juliano Cleberson de Campos, que também tiveram a prisão decretada e estão sendo procurados.
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As informações constam da decisão da juíza Carolina Ranzolin Nerbass Fretta, da 1ª Vara Criminal, que decretou a prisão temporária, válida por 30 dias, dos sete suspeitos na noite de terça. De acordo com o que diz a magistrada, “eles tiveram, de alguma forma, participação no evento criminoso que culminou com a morte violenta do advogado, no pleno exercício da sua função”.
O setor de Comunicação da Polícia Militar informou que só irá se manifestar sobre o caso em entrevista coletiva à imprensa que será realizada na manhã desta quinta-feira no Comando Geral da corporação, em Florianópolis. A defesa dos envolvidos no caso ainda não foi localizada pela reportagem, que também não teve acesso aos presos. À Polícia Civil, os cinco PMs negaram a morte do advogado.
“A PM me garantiu que não haveria corporativismo neste caso”, diz presidente da OAB-SC
– Vim para trazer o abraço de 1 milhão de advogados brasileiros, pedir celeridade na investigação e que os advogados acompanhem a apuração do caso e a punição dos culpados – disse.
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