Os policiais militares baianos que ocupam o prédio da Assembleia Legislativa, em Salvador, deixaram o edifício no início da manhã desta quinta-feira. Os manifestantes foram revistados e liberados, saindo do local a pé, em carros ou motos. Um homem saiu do local dentro de uma jaula, como forma de protesto. Ao todo, 245 manifestantes abandonaram a Assembleia, o que não significa o fim da paralisação, garantem os PMs.
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Eles mantiveram duas negociações com representantes do governo do Estado durante a madrugada e chegaram a um acordo. Informações preliminares dão conta de que os contatos telefônicos foram mantidos à 1h e às 3h.
O líder da paralisação, o ex-policial militar Marco Prisco, foi o último a sair, por volta das 7h30min. Ele e Antonio Paulo Angelini, outro PM com mandado de prisão expedido, fizeram um acerto com os agentes que negociavam a desocupação do prédio. Eles se entregaram e foram detidos, mas deixaram o prédio pela porta dos fundos.
Após a desocupação, agentes da Polícia Federal fizeram um pente-fino para verificar os danos ao prédio da Assembleia e para garantir que nenhum grevista permaneça no local.
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No início da madrugada, o advogado dos 12 líderes da paralisação, Rogério Andrade, entrou com recurso contra a ordem de prisão preventiva. Porém, o juiz plantonista Everaldo Cardoso negou o documento. Em uma nova tentativa de liberação, o representante dos grevistas enviou pedido de habeas corpus, também negado.