A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) admitiu que errou ao não ter feito a escolta do ex-deputado João Pizzolatti até o hospital após ele ter se envolvido em um acidente na rodovia SC-401, em Blumenau, e ser flagrado com sinais de embriaguez. Depois de ter sido encaminhado ao hospital por uma suspeita de traumatismo craniano, Pizzolatti fugiu antes de ser atendido. As informações são da repórter da NSC TV, Marina Dalcastagne.

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O comandante da PMRv de Blumenau, David Henden, relatou que o ex-deputado não quis fazer o teste do bafômetro, mas que foram identificados sinais de embriaguez. Ele disse que a polícia deveria tê-lo escoltado até o hospital, porque estava sob a sua custódia. “O médico do SAMU determinou que o Pizzolatti fosse para o hospital por suspeita de um traumatismo craniano. Quando ele chegou no local, fugiu. A PMRv demorou pra chegar, não fez a escolta, se atrasou um pouco. Foi um equívoco da nossa guarnição não ter feito a escolta”, admitiu.

Henden ainda fez questão de descartar qualquer hipótese de favorecimento ao deputado. O delegado que investiga o caso disse que a prisão em flagrante não pode ser feita porque Pizollatti não foi levado até a delegacia pela polícia.

Ouça a entrevista do comandante à reporter Marina Dalcastagne:

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