Enquanto o PP soltava fogos de artifício para anunciar João Alberto Pizzolatti Neto como vice da chapa de Ana Paula Lima (PT), às 20h de sexta-feira, saia a fumaça branca do PMDB formando coligação com Jean Kuhlmann (PSD) na disputa pela prefeitura de Blumenau. Com a união das siglas, o partido coloca César Botelho na vaga de vice.
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O PMDB é considerado a noiva da eleição pela demora na decisão _ é o maior partido em número de filiados (10.814) e foi o último a anunciar quem vai apoiar no pleito. Chegou a namorar com o PSDB, que homologou quinta-feira à noite a candidatura de Napoleão Bernardes para prefeito, e com o PT, que oficializa neste sábado o nome da deputada estadual Ana Paula Lima para a disputa pela prefeitura. O presidente do PMDB, Paulo França, disse que a decisão saiu de uma reunião com parte dos integrantes do diretório e negou a interferência de líderes estaduais no posicionamento do partido em Blumenau:
– Se aliar com o PSD é a opção da maioria do diretório. Nossa decisão teve por base a ideologia e o desenvolvimento da cidade. É claro que houve conversas com líderes estaduais, mas não houve qualquer interferência nesta decisão – disse França.
O mesmo discurso faz o pré-candidato a prefeito, Jean Kuhlmann. Ele acredita que o fator predominante na decisão do PMDB foi de continuar o desenvolvimento da cidade, com a mesma dobradinha atual que tem o prefeito João Paulo Kleinübing (PSD) na cabeça de chapa e Rufinus Seibt (PMDB) de vice.
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– O PMDB vem somar com boa militância e bons líderes da chapa proporcional. É o partido que está conosco na administração municipal -explicou.
Napoleão e Ana Paula lamentam decisão
Tanto Napoleão quanto Ana Paula Lima lamentaram a decisão do PMDB de compor com o PSD. A petista disse o partido se somaria a um novo projeto para Blumenau:
– Não nos abalou, não nos enfraqueceu, mas é uma pena – avaliou ela.
Já o candidato do PSDB criticou que a decisão do PMDB foi influenciada por forças políticas de Florianópolis. Garantiu que terá o apoio de parte da militância peemedebista:
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– Eu sei que o desejo dos filiados era de apoiar a minha candidatura. Lamento, nunca deixamos de conversar com o partido. Para nós, a coligação com o PMDB era certa porque víamos a manifestação dos filiados – disse.