O diretório municipal do PMDB se reúne nesta sexta-feira para oficializar a candidatura do ex-secretário da saúde de SC, Dalmo Claro de Oliveira, e João Carlos Gonçalves, atual presidente da Câmara de Vereadores de Joinville, à Assembleia Legislativa de Santa Catarina.
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Para conquistar uma cadeira de deputado estadual, o partido, que há 20 anos não elege um representante joinvilense, decidiu apostar em dois nomes, mesmo que seus cálculos apontem que sejam necessários 40 mil votos para garantir a vitória nas urnas.
A escolha, porém, causa certo desconforto para os pré-candidatos, que terão de ver os votos da cidade divididos entre si.
– A última vez que o PMDB joinvilense teve espaço na Assembleia Legislativa foi em 1994. Com dois nomes concorrendo, corre-se o risco de ficarmos mais quatro anos sem uma representatividade regional – alega Dalmo.
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Atual presidente municipal do PMDB, Dalmo entende que por Joinville ser o maior colégio eleitoral de SC, as chances de vitória do partido com apenas um nome na concorrência seriam mais significativas.
– O João Carlos não vai abrir mão da candidatura, e eu também não, então o jeito vai ser dividir os votos.
João Carlos Gonçalves, que em 2012 foi o vereador mais votado de Santa Catarina pelo PMDB, também enxerga a candidatura de dois nomes como um fator de divisão de votos, mas está mais otimista com os resultados.
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– Justamente por sermos o maior colégio eleitoral, acredito que temos plenas condições de emplacarmos os dois – explicou o vereador.
Para que eles consigam um uma cadeira no Legislativo estadual, Dalmo e João Carlos teriam de faturar uma fatia de quase 25% dos votos de Joinville, o que totalizaria os 80 mil votos necessários para emplacar os dois nomes.
Atualmente, o eleitor joinvilense é representado na Alesc pelo PSD, com Darci de Matos e Kennedy Nunes, e pelo PSDB, com Nilson Gonçalves.
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Mudança na presidência
Ainda na reunião desta sexta-feira, que deve reunir os 45 membros titulares do PMDB de Joinville, será oficializada a mudança na presidência do partido. Dalmo Claro vai deixar o cargo para se dedicar à campanha eleitoral a partir do dia 30 de junho.
Cleonir Branco assume em seu lugar. A mudança já estava nos planos do partido desde 2013, quando Dalmo assumiu a presidência.