O PMDB adiou para sábado a discussão sobre quais nomes estarão na cédula que será levada à votação na convenção agendada para domingo na Assembleia Legislativa.

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O impasse está na pré-candidatura do ex-prefeito de Florianópolis Dário Berger ao Senado. Ele quer que seu nome seja submetido a votação dos delegados, o que na avaliação da Executiva do PMDB colocaria em risco a aliança com o governador Raimundo Colombo, que ofereceu a candidatura de senador ao PP de Joares Ponticelli.

A pré-candidatura de Dário Berger teria recebido o apoio de Luiz Henrique da Silveira – os dois conversaram sobre o assunto na manhã de quinta-feira, mas a informação era de que o senador teria pedido ao ex-prefeito para retirar o nome da disputa. Na reunião desta sexta-feira, surgiu a versão do apoio. A leitura, nos bastidores, é de que o lançamento de Dário Berger ao Senado seria a última tentativa de LHS de impedir que o PMDB tenha que dividir palanque com o PP.

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Presidente do PMDB de SC, o vice-governador Eduardo Pinho Moreira sugeriu a Dário Berger a candidatura a deputado estadual, ideia defendida pelos outros membros da Executiva. Apesar do apelo, não houve acordo. À pedido de LHS, a decisão foi adiada para sábado, em reunião marcada para às 9h.

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Ainda nesta sexta-feira, os peemedebistas discutiram a elaboração da nominata de candidatos a Assembleia Legislativa e Câmara Federal, que também deve ser colocada em votação na convenção deste domingo. Cerca de 550 delegados delegados tem direito a voto – ao todo, serão 588 votos, uma vez que há dirigentes com direito a votar duas vezes.

A convenção de domingo ocorre entre 9h e 15h. Os peemedebistas devem homologar o nome de Eduardo Pinho Moreira como vice de Raimundo Colombo. Em pré-convenção realizada em 26 de abril, o PMDB decidiu apoiar o PSD e a reeleição do atual governador.