Quase seis meses após a briga generalizada entre torcedores das organizadas Os Fanáticos, do Atlético-PR, e Força Jovem, do Vasco, na última rodada da Série A do ano passado, o clube carioca irá retornar a Arena Joinville no próximo sábado.
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Para prevenir qualquer episódio de violência, a cúpula da Polícia Militar de Joinville recebeu na tarde de ontem representantes do Ministério Público, da Polícia Civil, da Fundação de Esportes e Lazer de Joinville (Felej), do JEC e do Ittran para debater a organização e a segurança da partida do próximo sábado, entre Joinville e Vasco, válida pela sétima rodada da Série B.
O triste episódio que ficou rodou o Brasil e o mundo ainda está registrado na memória de muitos torcedores e das autoridades joinvilenses, que aguardam o jogo para dar um exemplo de paz com o objetivo de recuperar a imagem da cidade que foi abalada pelo incidente. No debate, ficou claro que a maior preocupação das autoridades é de garantir a segurança para o torcedor que frequentará o estádio na tarde deste sábado.
Polícia Militar e Civil vão trabalhar em conjunto com a intenção de identificar membros da Torcida Jovem, punidos pelo episódio, ou que simplesmente utilizem faixas, artigos e uniformes relacionados à organizada, que está proibida de frequentar qualquer estádio em território nacional.
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– No total, pouco mais de 120 policiais serão deslocados para fazer a segurança da partida, dos quais 55 ficarão dentro da Arena para dar apoio aos vigilantes contratados pelo JEC, e outros 70 permanecerão no entorno do estádio, com o intuito de manter a ordem e orientar os torcedores do Vasco para utilizarem o acesso de trás, localizado na Rua Coronel Francisco Gomes – destacou o sub-comandante do 8ª Batalhão da Polícia Militar, Major Jofrey Santos Silva.
Nenhum membro da Força Jovem, organizada do Vasco, compareceu na reunião. Já a União Tricolor, maior torcida organizada do Joinville, foi representada pelo presidente Davi Dog Neto, de 30 anos, que afirmou que a torcida irá contribuir com o trabalho da PM.