A reportagem entrou em contato com a Corregedoria-Geral da PM – órgão responsável pela investigação de denúncias de crimes e infrações administrativas praticados por policiais militares – para questionar se os cincos policiais envolvidos na ocorrência da morte do advogado Roberto Luiz Caldert, em Palhoça, tinham antecedentes de irregularidades dentro da corporação. No entanto, a Corregedoria-Geral informou que os dados dos policiais foram repassados para a comunicação da PM. A assessoria de imprensa da PM comunicou que só decidirá a divulgação do histórico dos policiais após reunião interna e não deu prazo para encaminhar as informações.
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Um inquérito foi aberto na 8ª Promotoria de Justiça de Palhoça, da área criminal, e está sob a responsabilidade do promotor José Eduardo Cardoso. O promotor afirma que está acompanhando o caso e ressaltou a importância do histórico dos cinco policiais na Corregedoria-Geral:
— Com o histórico das ações dos policiais dentro da corporação é possível traçar um perfil de cada investigado. Isso muito importante para o andamento do processo. Estamos aguardando essas e outras informações da Polícia Militar.