Em meio ao anúncio da formação de 1.084 novos policiais militares, um movimento de bastidores sinalizado nesta segunda-feira indica que o posto de subcomandante-geral da Polícia Militar, o número 2 da corporação, mudará nos próximos meses. O coronel João Henrique Silva, atual ocupante do cargo, atingirá até maio o tempo máximo de seis anos como coronel e por isso irá para a reserva remunerada.
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Nesta segunda-feira, no Centro de Ensino da PM, o governador Raimundo Colombo agradeceu a João Henrique os serviços prestados, mas não houve anúncios da data da saída da função ou quem assumirá. Não está descartado que João Henrique antecipe a saída por vontade própria, conforme ele mesmo assinalou à reportagem.
Fontes do meio policial e da segurança pública afirmam que os nomes mais cogitados para assumir são os dos coroneis Araújo Gomes, atual comandante da 11ª Região da PM, e Milton Kern, do Comando de Apoio Especializado. A troca deverá ser formalizada por Colombo com o aval do comandante-geral, coronel Paulo Henrique Hemm e do secretário da Segurança Pública, César Grubba. Naturalmente, essa movimentação interna também costuma motivar conversas no campo político e com entidades representativas dentro da instituição militar.
Além de ser posto relevante, o subcomando-geral tem sido posição natural que o ocupante tem para em seguida ser escolhido o comandante-geral, o que aconteceu nos últimos anos. Antes de ser alçado a comandante-geral, o coronel Hemm era o subcomandante-geral durante o comando do coronel Valdemir Cabral, que anteriormente também foi subcomandante durante o comando na gestão do coronel Nazareno Marcineiro.
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