O policial militar Marcos Alberto Burzanello, 34 anos, foi homenageado por amigos e familiares durante o velório ocorrido no domingo (4). O soldado foi atingido por tiros ao tentar encerrar uma briga em uma boate em Tangará, no Meio-Oeste catarinense. 

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O caixão de Burzanello foi carregado por colegas da polícia e teve honras militares. Fardados, demais colegas fizeram um corredor humano para passagem do corpo. O enterro e sepultamento foram acompanhados por dezenas pessoas. 

A cerimônia de cremação de Burzanello ocorreu em Videira, cidade próxima ao local do crime e onde o policial trabalhava desde abril de 2021. Ele ingressou na carreira militar em 2017. 

Amigos e familiares de Burzanello também o homenagearam nas redes sociais. A esposa do PM, Isabela Farias, o descreve como um homem “honrado e digno”. 

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— Meu herói. Morreu sendo o herói que sempre foi, sendo justo e defendendo as pessoas de bem — completou em uma publicação no Facebook. 

Briga em boate 

O policial militar foi morto ao tentar evitar uma briga em uma boate na sexta-feira (2). Ele chegou a ser socorrido e encaminhado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada de sábado (3).

Segundo a Polícia Militar, uma briga foi iniciada no banheiro da boate e um dos seguranças do local tentou encerrar a situação. Os envolvidos, contudo, começaram a agredir o funcionário. 

Armado, Burzanello teria tentando acabar com a confusão. Um dos agressores, no entanto, tomou a arma e conseguiu disparar contra o militar. 

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O delegado Valdir Xavier, que atendeu a ocorrência, informou ao g1 SC que seis pessoas foram identificadas como agressores do policial. Seis delas foram presas e uma foi identificada como suspeita de participação. 

Segundo Xavier, o PM foi morto com a própria arma. Ele também teria sido agredido com pedradas e um mata-leão pelo grupo. 

O caso é investigado como homicídio, segundo o delegado Xavier.

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