Após tentativa de invasão do prédio da Câmara Municipal de São Paulo por manifestantes, a Polícia Militar lançou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. Até as 17h30min, cerca de dois mil manifestantes protestavam no local. Um manifestante arremessou um objeto com um estilingue em um dos vidros da fachada do prédio da Procuradoria Geral do Município, na Rua Maria Paula, que está totalmente bloqueada.
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Por volta das 17h15min, manifestantes fecharam o viaduto Dona Paulina, no centro da cidade. A especulação é de que o protesto vá até a frente da sede da Prefeitura, no Viaduto do Chá. Há dois helicópteros da Polícia Militar voando baixo na região. O maior dos cartazes carregados pelo grupo pede a saída do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Pichações contra o político também foram feitas ao longo da Avenida Vinte e Três de Maio.
A maioria veste roupa preta e tem os rostos cobertos. Inicialmente estavam concentrados próximo à Alameda Joaquim Eugênio. Eles picharam os prédios e depredaram agências bancárias, bancas de revista e os cones de sinalização da ciclofaixa. A polícia até o momento não interveio. Os manifestantes fazem parte de um grupo que se concentrava desde o início da tarde no vão-livre no Museu de Arte de São Paulo (Masp). Um Helicóptero e diversas viaturas da PM acompanhavam a ação do grupo.
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