Um policial da Companhia de Policiamento de Guarda (CPGd) da Polícia Militar foi alimentar a Malhada, a cachorra Rottweiler que cuida do Presídio Feminino de Florianópolis, sábado de manhã, e encontrou um objeto incomum dentro do canil que cerca a unidade.
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No chão do canil, dentro de uma sacola preta com uma camiseta preta amarrada e um fio de nylon em volta havia 25 celulares, carregadores, quatro chips, um lápis de olho preto e um protetor labial de cacau novos, quase dois quilos de maconha em tabletes, duas facas de cozinha, quatro agulhas de crochê.
O pacote continha também um rolo de barbante, fita isolante 3M, duas serras com aproximadamente um centímetro de largura por dez centímetros de comprimento, dois garfos, e envelopes em branco, sendo um com a inscrição CP escrito a caneta.
A direção da unidade não sabe ainda quem iria receber os objetos. A diretora do presídio, a agente penitenciária Bianca Calil Petri acredita que a pessoa que jogou o saco não teve força para arremessá-lo até o pátio interno porque era pesado demais. Do muro, na rua, até o pátio interno são cerca de seis metros.
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Para o comandante da CPGd, tenente-coronel Marcos Linhares, o saco deve ter sido jogado durante a madrugada e Malhada provavelmente estava dormindo porque ninguém escutou seu latido de alerta.
A diretora Bianca disse que vai tomar providências para inibir o uso de celulares dentro da unidade. Ela reconheceu o esforço da CPGd que faz a segurança externa do Presídio Feminino e de todas as unidades do Complexo da Agronômica.
– Agradeço a Companhia de Guarda por estarem próximos e por ajudar e apoiar o Presídio Feminino – disse a diretora Bianca.
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O material apreendido foi encaminhado à 5a DP da Capital, na Agronômica, onde uma investigação deverá descobrir quem receberia o kit dentro do presídio.