Um policial militar investigado por ameaçar a própria esposa em Lauro Müller, no Sul de Santa Catarina, é considerado foragido, informou a Polícia Civil nesta segunda-feira (22). O cabo teve a prisão preventiva decretada na quinta-feira (18) e ameaçou o delegado do município que estaria investigando o caso de violência doméstica.
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Na sexta-feira (19), policiais civis realizaram buscas na casa do casal em Jaguaruna, no bairro Campo Bom. Os agentes apreenderam uma arma calibre 12, munições calibre 12 e munições 9mm, mas não encontraram o suspeito. Segundo o delegado Ulisses Gabriel, a esposa também deixou a residência após o episódio de ameaça e está na casa de familiares.
A prisão do PM foi autorizada com base na Lei Maria da Penha por violência doméstica após a companheira registrar um boletim de ocorrência contra o homem na quinta-feira (18).
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De acordo com Gabriel, assim que tomou conhecimento sobre a denúncia, o cabo enviou mensagens em tom de ameça para policiais civis do município de Lauro Müller, onde a queixa foi registrada.
— Eu quero saber quem é o delegado ou vai todo mundo “para o limo”. […] Se acha um “bambambã”, deixa que eu vou dar um jeitinho nele — disse o policial militar em áudio encaminhado por aplicativo de mensagens.
A Polícia Civil está em busca do suspeito e tem informações sobre uma possível internação em instituição psiquiátrica.
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O cabo atuava na Diretoria de Saúde e Promoção Social da Polícia Militar, em Florianópolis, e possui outra residência em São José, na região metropolitana da capital.
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De acordo com a PM, o homem está afastado do serviço ativo há mais de um ano, para tratamento de saúde e atualmente não desempenha atividades na polícia militar.
Por nota, a corporação também afirmou que “a partir do momento que foi noticiada do fato, a PMSC passou a colaborar com as investigações da Polícia Civil de Santa Catarina, auxiliando nas buscas pelo acusado, no fornecimento de informações e auxiliando no cumprimento de mandado de busca e apreensão solicitado pela PCSC à Justiça”.
Como os crimes investigados foram praticados fora do contexto da atividade policial militar, a competência do caso é da Justiça Estadual.
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