O relações públicas do 14º Batalhão da Polícia Militar, Aires Volnei Pilonetto, informa que a PM não foi acionada para registrar os acidentes que envolveram o “surfe ferroviário” em Jaraguá do Sul porque o trem não chegou a parar.
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Ele lembra que, na semana passada, a corporação recebeu denúncias de moradores que teriam visto crianças sobre o trem no bairro Nereu Ramos. A PM solicitou a parada do trem no bairro Vila Lalau, mas não encontrou nenhuma irregularidade durante a vistoria.
Pilonetto afirma que registros de “surfe” no trem não são comuns na cidade, mas preocupam pelas consequências que podem trazer para quem se arrisca. Segundo ele, a maioria dos surfistas ferroviários são adolescentes.
– É um comportamento gerado pela incapacidade de analisar as consequências dos seus atos.
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Moradora do bairro Nereu Ramos, a costureira Morgana da Rosa afirma ter visto crianças surfando no trem na semana passada. Foi o irmão dela quem chamou os bombeiros para ajudar o adolescente que se feriu na sexta-feira.
Por lei, andar sobre vagões de trens em movimento é crime por atentar contra a segurança e serviço de utilidade pública (artigo 265 do Código Penal), com pena de um a cinco anos de Reclusão.