O policial Militar Marcos Alberto Burzanello, de 34 anos, foi morto por um grupo de sete pessoas ao tentar evitar uma briga entre visitantes de uma casa noturna em Tangará, no Meio-Oeste de Santa Catarina, na noite de sexta-feira (2). Segundo a Polícia Militar, ele estava em um dia de folga e teve a arma tomada das mãos e foi agredido. Ele foi levado ao hospital, mas não resistiu. O velório foi neste domingo (4).

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Ainda segundo a Polícia Militar, seis dos sete suspeitos foram presos, incluindo uma mulher. O outro suspeito identificado ainda não havia sido preso até o fim da manhã desta segunda-feira (5). Os investigados respondem por homicídio, lesão corporal e resistência à prisão.

A briga

Segundo o delegado responsável pelo caso, Valdir Xavier, a briga foi contida dentro da casa noturna e o policial teria disparado duas vezes com uma arma. Em seguida, os suspeitos perceberam que a vítima era militar e chamaram outras pessoas que estavam no evento e o cercaram no lado de fora do local.

— Uma mulher cerca ele, impedindo que ele vá embora. Aí eles conseguem dar os primeiros socos. Vem uma pessoa que dá uma pedrada e dá uma gravata nele — conta o delegado.

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Na sequência, segundo o investigador, o policial continuou sendo agredido. Em um determinado momento durante a luta corporal, a arma do policial disparou e atingiu a artéria femoral, na perna do policial. Ele então é desarmado e recebeu novas agressões.

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