Florianópolis atingiu a marca de 161 mortes violentas em 2017, contra 92 em todo o ano passado. Mesmo assim, a Polícia Militar afirma que o número caiu no segundo semestre, após uma explosão de violência no primeiro.

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“Florianópolis está tendo um ano terrível em relação aos homicídios. Mas, quando se observa o gráfico, percebe-se um primeiro trimestre pavoroso. Começamos a realizar intervenções sucessivas e esse gráfico foi retornando a patamares mais próximos dos anos anteriores”, afirmou o sub-comandante da PM, coronel Araújo Gomes, em entrevista ao Notícia na Manhã desta sexta-feira. Segundo ele, houve 56 casos no segundo semestre até agora, contra mais de 100 no primeiro.

“O número total chama a atenção e acendeu a luz vermelha”, reconhece. Para Araújo Gomes, entre as principais ações está a apreensão de 280 armas. “Mais da metade era de alto calibre e boa parte delas contrabandeadas de outros países. Cada arma previne um número incontável de roubos ou homicídios”, destaca.

Araújo Gomes exalta intervenções conjuntas de repressão e urbanização em comunidades impactadas pela violência. “A Favela do Siri, que era uma das mais violentas, está desde abril sem mortes provocadas por civis. A última morte foi em maio, em confronto com a polícia. Chegamos a demolir casas em áreas de preservação e que eram ocupadas pelo tráfico.”

Ouça a entrevista aqui:

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