Estudo apresentado ontem em Florianópolis fez diagnóstico e projetou soluções aos desafios de desenvolvimento sustentável. Baixo índice de reciclagem, desperdício de água, irregularidade na ocupação do solo, dependência dos carros e vulnerabilidade a fatores climáticos são os principais problemas levantados pelo Plano de Ação Florianópolis Sustentável e que precisam ser resolvidos até 2022. Com os dados em mãos, o município passa a ter mais facilidade para obter verbas para estes setores. O estudo foi feito em Florianópolis e outras capitais como Goiânia (GO), João Pessoa (PA) e Vitória (ES).
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O trabalho, feito pela Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis (Ices) e Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), levou quase dois anos para ficar pronto e teve apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Caixa Econômica Federal.
– Sem dúvida, é o mais profundo estudo já realizado sobre Florianópolis. Certificado pelo BID e realizado por importantes instituições de pesquisa. A cidade agora tem um importante aliado na busca de recursos para pôr em prática obras que tanto precisamos. Muitas já estão em andamento e as demais vamos correr atrás para desenvolvê-las – disse o prefeito Cesar Souza Junior.
Para se chegar aos apontamentos, pesquisadores dividiram 121 características da cidade em 23 temas com sinais iguais aos de um semáforo – verde, amarelo e vermelho. Florianópolis levou 10 verdes, 11 amarelos e apenas dois vermelhos – uso do solo e mobilidade urbana.
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Segundo prefeito, um plano de ação como esse tem cinco fases. Com o lançamento, Florianópolis está na terceira (antes vem preparação e pesquisa). A quarta e quinta fases são para elaboração de projetos e conquista de verbas para aplicar as melhorias.
