A construção de espaços democráticos nas nossas cidades depende da promoção de profundas reformas estruturais concretas de caráter político e urbano. As discussões acerca de nosso habitat não dependem certamente de fórmulas mirabolantes, mas de organização e de premissas mínimas onde, de fato, os interesses coletivos predominem sobre os demais na sociedade.

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É imprescindível que vejamos o planejamento urbano sob uma ótica ampliada que permita a apropriação de todos os condicionantes que interagem no processo de sua criação: a paisagem, a cultura, a memória e especialmente as vocações peculiares de cada lugar, sem que se violentem as principais simbologias que formam a identidade de cada cidade.

Os institutos legais que já estão em vigência no país permeiam as competências e o âmbito das atividades profissionais dos arquitetos e urbanistas, através de todas as escalas do planejamento territorial ao edifício, estendendo-se pelos níveis macro, meso e microrregional, do planejamento urbano, do parcelamento do solo, das edificações e dos interiores.

As competências necessárias ao atendimento destes pressupostos projetuais, na criação de nosso habitat, esclarecem a responsabilidade de todos os atores, que é complementada pelas ações de fiscalização deste exercício profissional levadas a efeito pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Santa Catarina (CAU), exigindo simultaneamente rigoroso o cumprimento das atribuições e a prática de atitudes éticas. Ontem, 15 de dezembro comemoramos o Dia do Arquiteto e Urbanista. Parabéns a todos nós que projetamos nossas cidades.

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