O Palácio do Planalto decidiu cancelar a licitação que compraria R$ 1,75 milhão em alimentos para o avião que transporta o presidente Michel Temer.

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A lista de compras, que gerou uma enxurrada de críticas nas redes sociais ao longo da terça-feira, trazia guloseimas como 500 potes de sorvete da marca Häagen-Dazs, 120 potes de Nutella, quatro tipos de açúcar, seis de iogurte, seis de geleia, sal do Himalaia, picolés e sanduíches de mortadela.

Pesou no cancelamento da licitação a repercussão negativa da compra, revelada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. O Palácio informa que, desde 2009, compras semelhantes para a aeronave presidencial foram feitas sem licitação.

Integrantes do alto escalão do governo, que não estavam envolvidos na aquisição do rancho, ficaram surpresos com o cardápio exigido no pregão, que garantiria a alimentação no avião presidencial por um ano. A licitação previa a contratação de 200 cafés da manhã prontos, ao custo de R$ 96 cada.

Uma nova licitação para compra de alimentos para o avião presidencial deverá ser lançada nos próximos dias, com valor inferior a R$ 1,75 milhão e cardápio mais austero.

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