Um crime ambiental envolvendo as placas de balneabilidade, que indicam se as praias estão próprias ou impróprias para banho, tem sido frequente em Santa Catarina. Isso porque, conforme Marlon Daniel da Silva, gerente de Laboratório e Medições Ambientais do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), essa sinalização é alvo constante de vândalos. As informações são do g1 SC

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Os vândalos cometem um crime ambiental, sujeito à pena de um a três anos de prisão, além de pagamento de multa, por infração ao artigo 62 da lei federal número 9.605/1998.

— Aquele ponto que ostenta a sinalização de impróprio é visto com outros olhos por algumas pessoas que subtraem a placa, danificam a placa. Vandalizam, muitas vezes, inclusive alterando o selo autoadesivado de impróprio. Tenta-se de criar um obstáculo à informação — diz Marlon. 

Alternativas estão sendo estudados para minimizar o problema, informou o IMA, como a mudança do formato da placa, mas ainda não há data para que isso aconteça.

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Praias de Santa Catarina têm 147 pontos próprios para banho; confira quais são

Além de informar aos banhistas, os relatórios de balneabilidade também são uma fonte importante de conhecimento para o poder público, de acordo com o biólogo Paulo Horta.

— À medida que a cidade cresce e que nós temos a intensificação das mudanças climáticas, precisam crescer os investimentos em saneamento. E o monitoramento pode nos ajudar a otimizar.

O IMA faz semanalmente a coleta da água do mar para verificar se está própria para banho. Este ano, em 82 pontos, essa análise é feita três vezes na semana. O resultado o banhista pode conferir via internet.

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