A destruição de placas eleitorais que, vem sendo observada desde o começo da campanha, ganhou força nos bairros Escola Agrícola, Velha e Vorstadt, na madrugada desta quarta-feira. Já no começo do dia, quem circulou por Blumenau se deparou com muitas delas quebradas ou com fotos de candidatos recortadas.

Continua depois da publicidade

O ato causou revolta nas coordenações das candidaturas de Ana Paula Lima (PT), Jean Kuhlmann (PSD) e Napoleão Bernardes (PSDB), que acreditam em vandalismo e não violência entre os partidos. Osni Wagner (PSOL) não usa placas para divulgação.

A promotora da 3ª Zona Eleitoral, Monika Pabst, alerta que destruir o material de campanha é crime. A ação está prevista na Lei 4.737, de 15 de julho de 1965, que criou o Código Eleitoral, e determina detenção de até seis meses ou pagamento de multa pelos infratores.

O tenente-coronel da Polícia Militar e comandante do 10º Batalhão, Cláudio Roberto Koglin garante que, se em rondas houver flagrante, serão tomadas as providências, como se faz em outras ocorrências. Afirma que a PM não vai se preocupar com isto.

O coordenador dos comitês eleitorais de Napoleão, Jean Henrique Havenstein, conta que desde o início de julho, quando o material de campanha começou a ser colocado na rua, 100 placas foram destruídas. De uma semana para cá, os atos de vandalismo aumentaram e cerca de 50 placas foram recortadas ou quebradas, gerando um prejuízo de R$ 3 mil à campanha

Continua depois da publicidade

Éder Lima, um dos coordenadores da candidatura de Ana Paula Lima (PT) estima que já foram destruídas 150 placas da coligação, desde o início da campanha. O prejuízo financeiro ainda não foi contabilizado

A coligação de Jean Kuhlmann (PSD) também não fez um levantamento. O coordenador da campanha, Mário César Pigatto, garante que todos os dias são encontradas novas placas destruídas.