Para o leitor Luciano dos Santos, é estranho que esse trecho da Praia de Jurerê (tradicional), próximo à Marina da Croa, tenha recebido a placa “Própria para Banho” na pesquisa de balneabilidade da Fatma. Se o “esgoto” correndo a céu aberto, os banheiros da prefeitura vazando na rua e o cheiro fétido que corre para o mar não forem motivos para uma reavaliação, diz ele, não se sabe o que mais seria necessário.
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Por que não?
O Governo do Rio Grande do Sul e a Corsan (empresa análoga à nossa Casan) inauguraram recentemente este reservatório com capacidade para 500 mil litros, em Gravataí. A obra custou R$ 600 mil, e certamente ajudará a garantir o abastecimento de água durante o ano e principalmente na temporada. Esta informação foi enviada pelo leitor Caetano Rabelo, com a seguinte indagação: “Por que não construir um ou mais destes reservatórios gigantes no norte da Ilha, visando minimizar a falta de água nas épocas de grande consumo ou escassez de água para tratamento e distribuição?”. E vai além o Caetano, imaginando reservatórios semelhantes facilitando a administração da logística de distribuição e armazenamento de água ao longo do ano nas diversas regiões da cidade, a um custo muito reduzido em relação ao benefício que pode trazer.
Serve de consolo?
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A falta de abastecimento de água também assola a baixada santista anualmente em época de alta temporada. Entretanto, neste final de 2013, à semelhança de Florianópolis, os números são alarmantes. A Sabesp (a Casan dos paulistas) e o governo daquele estado culpam a falta de chuva e a grande demanda de turistas pela falta de água, bem como uma queda de energia no dia 29 de dezembro de 2013. Coincidência? É possível se prevenir para que o abastecimento não seja afetado durante a temporada? Um planejamento melhor para o próximo verão pode sanar o problema? Perguntas muito semelhantes às que continuamos fazendo por aqui também. Não resolve o nosso problema, mas serve de consolo.