Nesta segunda-feira (22), o PL e o PT recorreram da decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que absolveu o senador Sergio Moro (União Brasil) da acusação de abuso do poder econômico durante a pré-campanha eleitoral de 2022. As informações são do g1.
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A votação aconteceu no dia 9 de abril quando o TRE-PR formou maioria contra a cassação de Moro. O placar final ficou 5 votos a 2. Os sete desembargadores analisaram as ações do PL e da Federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PCdoB e PV, que acusaram Moro e os suplentes Luis Felipe Cunha e Ricardo Guerra de irregularidades.
Ao recorrer da decisão do tribunal, o PL argumentou que Moro e os suplentes foram favorecidos “pelo derrame de recursos financeiros em fase prematura do calendário eleitoral” e que os excessos “macularam o resultado das eleições”.
Por 5 votos a 2, TRE-PR livra Sérgio Moro da cassação
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Além disso, o partido também afirma haver “fortes indícios” da prática de corrupção, caixa dois e triangulação de recursos. No documento, os advogados sugerem que o dinheiro público “pode ter se perdido” em empresas de parceiros.
Já o PT afirmou que houve um desequilíbrio na disputa pelos gastos de campanha. De acordo com o partido é “evidente” que os demais pré-candidatos ao Senado do Paraná não dispuseram de tantos recursos quanto Moro e que não tinham a mesma estrutura de pessoal e marketing digital.
“Superar ou ignorar tamanho abuso seria medida de conivência com a ilegalidade e aceitar que no período de pré-campanha impera o ‘vale-tudo’ eleitoral”, menciona o PT.
Após receber os recursos, o TRE-PR deve abrir prazo para a defesa de Moro e dos suplentes. Após essa etapa, o caso deve ser enviado para julgamento no TSE.
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A reportagem entrou em contato com a assessoria de Sergio Moro e aguarda retorno.
Confira as fotos de Moro
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