Durou menos de 30 minutos a audiência em que o ex-deputado federal João Pizzolatti foi ouvido no processo em que é acusado de tentativa de homicídio qualificado. Diante do juiz da 1ª Vara Criminal de Blumenau, Juliano Rafael Bogo, ele optou por não responder as perguntas do Ministério Público, apenas as questões feitas pela defesa dele.

Continua depois da publicidade

Segunda a advogada do ex-parlamentar, Helen Salvaro Beal, Pizzolatti explicou que não teve a intenção de ferir ninguém e que tem prestado auxílio mensal à vítima do acidente. A defesa do ex-parlamentar pediu cinco dias para juntar novos documentos ao processo. Questionada se o material trata de algum novo laudo ou prova que auxiliem na defesa do acusado, a advogada afirmou que não.

O processo segue agora para a fase de alegações finais do Ministério Público, responsável pela acusação, e da defesa. Só depois disso o juiz Bogo deve emitir uma decisão. Enquanto ocorre a tramitação, Pizzolatti segue preso. Ele está detido desde o dia 17 de maio, quando foi encontrado pela polícia em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos em São José.

A audiência desta quinta-feira foi acompanhada por duas advogadas, pela esposa e por uma irmã de Pizzolatti. Diferente do que pediu ao juiz, ele chegou ao Fórum com o uniforme laranja do Presídio Regional de Blumenau, de chinelo e de algemas. O acusado chegou a pedir para que isso não ocorresse, mas o juiz disse que a decisão não cabia a ele, e sim ao Departamento de Administração Prisional (Deap).

Continua depois da publicidade