A fuga para a Itália do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no julgamento do mensalão, ganha destaque na imprensa italiana neste domingo.
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Segundo os jornais, Pizzolato, que possui cidadania italiana e brasileira, está no país há mais de 40 dias, depois de ter deixado o Brasil pela fronteira com o Paraguai.
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Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato, destacou em uma carta dirigida a seu advogado, Marthius Sávio Lobato, que pretende “solicitar um novo julgamento na Itália, ante um tribunal não submetido ao que é ditado pelos meios de comunicação”.
As autoridades brasileiras já entraram em contato com a Interpol.
Outros condenados no julgamento, incluindo José Dirceu e José Genoino, ligados ao ex-presidente Lula e à direção do Partido dos Trabalhadores (PT), se entregaram à Polícia Federal.
Todos foram considerados culpados pelo esquema de pagamento de suborno a deputados para garantir votos no Congresso, entre 2003 e 2005, durante o primeiro mandato de Lula, e foram condenados a penas de prisão.
Na quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a execução imediata das penas de 16 dos 25 sentenciados no julgamento, que acabou no fim de 2012 e destacou um amplo sistema de compra de deputados pelo PT.
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