Moradores de Joinville têm sido alvo de golpistas através de armadilhas tecnológicas, com diversos tipos de golpe com o objetivo de tirar dinheiro das pessoas. Os crimes acontecem de várias formas: falsidade ideológica, empréstimo, boleto fraudado e cartão de crédito. Entretanto, o golpe mais comum acontece pelo PIX por WhatsApp, é o que afirma a gerente do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Joinville, Cristiane Berger.

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Entenda como funcionam os golpes:

Falsidade ideológica

O crime ocorre quando alguém se passa por um membro da família ou amigo, manda uma mensagem dizendo que mudou o número de celular, clonando a foto utilizada pela pessoa que está fingindo ser. Essa pessoa fala que precisa de dinheiro para fazer um pagamento com urgência, e que vai devolver no dia seguinte o valor. De acordo com Cristiane, as transações giram em torno de R$ 3 mil.

Empréstimo

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O criminoso descobre que a vítima precisa de dinheiro e daí entra em contato, fingindo ser um funcionário de um banco ou financeira. O golpista oferece quantias variáveis, mas pede uma soma antecipada, referente a supostas taxas.

“Em um dos casos, foi ofertado a uma pessoa um empréstimo de R$ 45 mil e ela pagou R$ 6 mil antecipado. Nenhum banco ou financeira pede valor antecipado para oferecer empréstimo”, explica a gerente do Procon.

Boleto fraudado

Ao pesquisar na internet o site para pegar a segunda via de seus boletos, algumas pessoas clicam em anúncios. Esses anúncios podem levar a sites falsos, que imitam todo layout da página verdadeira. “Isso induz a pessoa ao erro e o consumidor acaba pagando o boleto que não é o seu”, afirma Cristiane.

Cartão de crédito

A vítima recebe uma ligação que supostamente é do banco que ela tem conta, dizendo que o cartão foi clonado e que por isso ela tem que invalidar o cartão. O golpista acaba pedindo as senhas da pessoa e diz que vai passar um motoboy pra recolher o cartão.

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Veja as dicas do Procon para evitar golpes:

*Nunca entregue seu cartão de crédito/débito para motoboys. Empresas operadoras de cartão de crédito não recolhem nada.

*Jamais passe informações pessoais via WhatsApp para ninguém.

*Quando um parente ou conhecido solicitar dinheiro via WhatsApp, ligue para a pessoa, certificando-se que é realmente o parente ou amigo que precisa de ajuda.

*Sempre observe quando pesquisar em sites de busca se a página que está buscando é a correta. Cuidar com os anúncios – geralmente os primeiros sites que aparecem na pesquisa.

*Observe ao pagar um boleto todos os dados do beneficiário para ter certeza que está pagando para a pessoa/empresa certa e não para um golpista.

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*Jamais passe senhas (cartão ou conta) por telefone e por WhatsApp ou mesmo em sites.

*Desconfie de empresas que não conhece. É possível consultar essas empresas no site consumidor.gov ou ligando para o Procon, para saber se a empresa em questão tem muitas reclamações junto ao órgão.

O Procon está atendendo no Centro de Atendimento ao Cidadão, na rua Dr. João Colin, 2719, bairro Santo Antônio. Funciona das 10 às 16 horas, de segunda a sexta-feira, exceto feriados e pontos facultativos. Os telefones são: (47) 3481-5100, (47) 3481-5240 e (47) 98815-3195 (WhatsApp).

*Sob supervisão de Lucas Paraizo