A volta às quadras, nas competições oficiais, está muito próxima. Para quem demoraria mais de seis meses para voltar a treinar, o pivô Keko superou todas as expectativas. Após quatro meses e meio de todo o processo de recuperação, o camisa 9 do Jaraguá Futsal voltou a treinar com o grupo nesta quinta-feira.
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Em abril deste ano, André Thiago Grahl, o Keko, rompeu o tendão de Aquiles – tendão da parte de trás da perna, próxima do calcanhar -, durante um jogo pela primeira fase da Liga Nacional de Futsal (LNF) 2015, contra o time do Cascavel. Esta ruptura do tendão de Aquiles, é uma lesão que ocorre geralmente com pessoas que praticam esportes de impacto, como é o caso do Futsal. É comumente seguida por dor extrema e até mesmo a incapacidade de andar. Ele teve que passar por procedimento cirúrgico e recuperação intensa da região lesionada, mas agora já pode comemorar os avanços na recuperação.
– O clube tem me dado um suporte muito bom, com toda a estrutura necessária para a minha evolução – comenta Keko.
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A liberação para o treino em grupo veio na última segunda-feira e a ansiedade por voltar era grande. Segundo Keko, as expectativas são muito boas daqui para frente.
– Hoje não sinto dores e sei que estou pronto para voltar a atuar pela equipe. Só espero não contar com nenhuma surpresa, como algo que prejudique a lesão. Fora isso, a ideia é voltar a jogar, pelo menos, nos últimos três jogos a da segunda fase da Liga – afirma atleta.
De acordo com o fisioterapeuta da equipe, Wilson Gomes Junior, a recuperação seguiu em ritmo bastante acelerado, o que é positivo já que o atleta respondeu da melhor maneira a todos os estímulos. Apesar do grande avanço e a conclusão de mais esta etapa, Keko continuará com os acompanhamentos na fisioterapia.
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Para o técnico Sérgio Lacerda, poder contar com Keko sem dores e com a lesão curada é importante, pois faz falta no grupo, já que é um jogador de bastante competitividade, além de saber incentivar o time em quadra. Ele explica que todos os trabalhos serão voltados para isso, agindo com calma e sabendo colocá-lo aos poucos nas partidas.
– Agora ele passará por outro processo que é o de reinserção na equipe para recuperar o ritmo do grupo. Temos certeza que em breve ele vai conseguir chegar a competir em alto nível e boa intensidade – destaca o treinador.