Esqueça o quadradinho azul cheio de água que fica no seu quintal. As piscinas desta reportagem são um capricho da natureza. Em vez de cloro e redinha de limpeza, encontramos pedra, água salgada, vida marinha e um visual de encher os olhos.

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A Praia da Barra da Lagoa, no Leste da Ilha, em Florianópolis, esconde um segredo. Na ponta direita do balneário, passe pela pequena ponte sobre o canal da Barra e entre no curioso caminho que dá acesso a uma série de hostels e pousadas, ocupadas principalmente por estrangeiros.

Depois de alguns minutos de caminhada, você chegará ao Restaurante Vigia do Casqueiro. Bom ponto para se informar sobre a trilha que leva às piscinas naturais. Na volta, vale parar para provar uma porção de frutos do mar acompanhada de cerveja e ficar por ali para ouvir bossa nova, samba ou música latina (depende do dia da semana).

A trilha que conduz às piscinas é estreita, mas não exige demais. Tome cuidado com as pedras no caminho para não tropeçar. Fora isso, é moleza. Ao final, basta andar por cima de uma pedra gigantesca para avistar a água do mar tranquila entre as pedras, formando uma piscina.

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Os primos Felipe Muneratto, 21 anos, e Lucas Freiria, 12, são moradores de Florianópolis, mas ainda não conheciam o lugar.

– Deu para ver peixe, ouriço e algas – relata Lucas cansado de tanto mergulhar.

Leve a própria máscara, já que não há locais para locação. O pequeno e único quiosque vende água, cerveja, refrigerante e caipirinha. Em alguns dias, são servidos petiscos, mas é melhor se garantir e levar um lanchinho. Se a maré está baixa, uma pequena praia aparece para deleite total dos visitantes.

Snorkel e máscara a postos

Não é difícil chegar à pequena Praia da Sepultura, em Bombinhas. Seguindo as placas encontra-se a estradinha que dá acesso ao balneário. Quem vai de carro, pode deixá- lo na própria via ou pagar R$ 10 para ficar em um estacionamento próximo da areia.

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Seguindo uma pequena trilha, avista-se a praia e uma pequena piscina natural no canto direito. No outro lado da praia, um quiosque aluga o kit completo para mergulhar: máscara, péde- pato e snorkel, por R$ 15 a hora. Cadeiras e guarda-sóis também podem ser locados.

Aproveite e pergunte como fazer para chegar a vizinha Praia do Biguá. A trilha é curtinha e há mais piscinas ali. Com disposição, dá para transitar entre as duas nadando.

Peixes, tartarugas, cavalosmarinhos, estrelas-do-mar e muitos outros animais vivem ali. Munida de todo o aparato, uma família de argentinos volta todos os anos para visitar a pequena praia.

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– Aqui nós temos um contato com a natureza que não temos lá – ressalta o cabeleireiro Rodolfo Fernandez, 40 anos, que estava com a mulher Mariana Gadea, 40, e os filhos Juan Cruz, 17 anos, e Valentina, 13. É comum lanchas ancorarem na praia para que os ocupantes mergulhem e também desfrutem do visual.

Confira o vídeo das piscinas naturais:

Revista de verão – Piscinas naturais