Há cerca de um ano, a reportagem da CBN Diário mostrou a dificuldade das pessoas em passar em um trecho da Baía Sul, na região central de Florianópolis, devido às grandes poças que se formam no local. Em dias de chuva, a água toma conta do espaço e as pessoas que desembarcam do ônibus no último ponto antes de entrar no Ticen ou descem da passarela precisam enfrentar os "lagos" durante a travessia pelo aterro.

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Uma parte dessa área é utilizada pelo Consócio Fênix, concessionária responsável pelo transporte coletivo urbano da Capital, para estacionar alguns de seus ônibus, onde era a área do estacionamento do Direto do Campo. Além do hortifruti, o local já abrigou um camelódromo e lanchonetes.

Luciana Silva cruza o aterro para chegar à passarela do samba, onde trabalha.

— Sempre que chove, também com maré alta, fica impossível de cruzar por aqui. Tem que improvisar e tentar não cair. Eu já caí três vezes — conta.

Também tem os que se aventuram dentro d'água e se expõem a diversas doenças. Adriano Martins tirou os tênis e atravessou piscinão com chinelos.

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— Choveu, alaga tudo aqui! Já venho até de chinelo para não molhar os tênis. Antigamente, aqui era a cracolândia, agora é o piscinão — diz.

Centro de Turismo e Receptivo

Em julho deste ano, em entrevista à CBN Diário, o Superintendente de Turismo de Florianópolis, Vinícius de Lucca, alegou que havia um projeto para a instalação de um Centro de Turismo e Receptivo (CTR). Ele disse que a ideia era é que a chamada pública dos interessados em operar a área seja feita no mês de setembro e que o novo equipamento comece a funcionar a partir de março de 2020.

Procurada pela reportagem, a Secretaria Municipal de Turismo, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico informou que não tem novidade sobre o assunto e que assim que tiver, vão informar.

O Direto da Redação esteve no local nesta sexta-feira (20). Ouça: