Para muitos consumidores, a piscina virou algo essencial na área de lazer dos apartamentos. De olho nesses clientes, as construtoras investem no diferencial e chegam a oferecer em alguns empreendimentos piscinas olímpicas e aquecidas, além de opções para as crianças. O investimento vale a pena. Conforme dados do portal Pense Imóveis, do Grupo RBS, a piscina agrega em média 12% no valor do imóvel no Estado.

Continua depois da publicidade

Para o diretor comercial da Guerreiro Imóveis, Nestor Duarte, o investimento das construtoras nas áreas de lazer aumentou porque os apartamentos estão com áreas cada vez menores. Ele afirma que as piscinas são vistas como diferencial de mercado.

– Percebemos que a busca na internet por imóveis com piscina aumenta no verão – afirma.

Duarte garante que 90% dos consumidores que adquirem coberturas exigem piscinas.

O sócio-proprietário da Dalton Andrade, Dalton João de Andrade, explica que a piscina é um item muito valorizado pelos clientes, principalmente em cidades litorâneas.

Continua depois da publicidade

– Eles querem o item em função da segurança e da mobilidade. Além disso, as áreas de lazer são vistas como uma extensão do apartamento – reforça.

Andrade cita ainda que os consumidores de classe B e C também estão de olho na piscina na hora de adquirir o imóvel.

A Koerich Imóveis resolveu mergulhar de cabeça no diferencial. Todos os seus empreendimentos residenciais possuem piscina. Alguns deles, inclusive, contam com opções aquecidas, infantis e com raias, como o Naval Clube Residencial, que será entregue em 2015.

Conforme o gerente comercial da Pirâmides Imóveis, Paulo Vaccaro, a piscina agrega valor ao imóvel e é item indispensável em empreendimentos de alto padrão.

Continua depois da publicidade

– Todos os prédios desse nível que foram lançados recentemente têm piscina. Agora os clientes exigem as aquecidas, eles querem morar em imóveis com estilo de clube – afirma.

O diretor comercial da RDO, Nestor Deschamps, afirma que todos os recentes lançamentos da construtora contam com piscina, que, segundo ele, agradam principalmente as famílias com filhos.

:::Cuidados essenciais

No Brasil, afogamentos são a segunda causa de morte e a sétima de hospitalização, entre os acidentes, na faixa etária de um a 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2010, 1.184 crianças de até 14 anos morreram vítimas de afogamentos, o que representa uma média diária de quase três óbitos

Como proteger a criança

Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 metros que não possam ser escaladas e portões com cadeados ou trava de segurança que dificultem o acesso dos pequenos

Continua depois da publicidade

Alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes. Esses recursos devem ser usados em conjunto com as cercas e supervisão dos adultos

Evite brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e reservatórios de água

Saiba quais amigos ou vizinhos têm piscina em casa e quando levar a criança para visitá-los. Certifique-se de que será supervisionada por um adulto enquanto brinca na água

Boias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa segurança. Eles podem estourar, virar a qualquer momento e ser levados pela correnteza. O ideal é que a criança use sempre um colete salva-vidas quando estiver em piscinas

Crianças devem aprender a nadar com instrutores qualificados ou em escolas de natação especializadas. Se os pais ou responsáveis não sabem nadar, devem aprender também

Continua depois da publicidade

Ensine a criança a não brincar de empurrar, dar “caldo” dentro da água ou ainda simular que está se afogando

Fonte: ONG Criança Segura