Em relatório de outubro, o governo japonês modificou pela primeira vez em dois meses sua visão sobre a economia local, que diz ter “enfraquecido”. O governo também reduziu a avaliação da economia global para “desacelerando” e avaliou que a economia dos EUA está “em recessão”.
Continua depois da publicidade
Essa foi a sentença mais pessimista para os EUA desde dezembro de 2001. No relatório de setembro, o governo japonês havia afirmado que a economia norte-americana enfrentava “riscos de cair em recessão”.
O relatório de outubro também reduziu a avaliação das economias asiáticas, destacando “um ritmo fraco” principalmente em Cingapura e em Coréia do Sul. “É preciso dar atenção aos riscos de as condições econômicas se tornarem mais severas por causa do agravamento da crise fiscal e das grandes flutuações dos mercados de câmbio e de ações”, afirma o relatório.
O cenário ruim justifica um novo pacote de estímulo econômico por parte do primeiro-ministro Taro Aso. Um orçamento extra inicial de 1,8 trilhão de ienes (US$ 18 bilhões) foi aprovado na semana passada com o objetivo é diminuir o impacto dos preços mais elevados de petróleo e commodities, que subiram firmemente no terceiro trimestre.
Um segundo pacote deverá incluir planos para alívio fiscal extraordinário e cortes de impostos corporativos. Espera-se também que ele reintroduza uma medida que permita ao governo injetar recursos nos bancos.
Continua depois da publicidade
Entenda a crise