Após vencer a Chapecoense, no Estádio Orlando Scarpelli, o técnico Pintado afirmou que sua maior satisfação, na noite desta quarta, foi assistir ao desempenho dos jogadores recém-promovidos das categorias de base do Figueirense. Quase metade da equipe que terminou a partida foi formada no clube: Dieyson e Marcos, na zaga; Talhetti, no meio; Lucas, na lateral; e Rafael Coelho, no ataque.
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Em entrevista coletiva depois do confronto, o treinador disse que fica alegre ao ver a felicidade dos jovens atletas ao defender a camisa alvinegra.
– Hoje a minha maior alegria é olhar para esses mais jovens que estiveram buscando (uma oportunidade) e que estão trabalhando muito. E olho também para as famílias desses atletas, que imaginavam um dia seu filho no time profissional do Figueirense – declarou Pintado.
– Tenho certeza que a família do Talhetti, do Marcão (zagueiro Marcos), do Dieysion, do Lucas, Anderson Luís, de todos esses jovens, hoje saem daqui muito felizes. Isso é a minha maior alegria: saber que essas pessoas que sofrem tanto, e que estão diretamente ligadas aos resultados, saem satisfeitas, saem felizes – desabafou o técnico.
Futebol é resultado, diz técnico
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Mesmo com a vitória em casa, o Figueira não tem mais chances de disputar o título do turno. O Alvinegro está em quarto lugar na tabela, com 12 pontos – quatro atrás do líder Joinville e do vice Criciúma. Pintado reconheceu que a equipe precisa melhorar para próxima fase, mas frisou que futebol bonito não ganha campeonato:
– Temos que ter humildade e reconhecer que temos que melhorar muito. Isso serve como um aprendizado para todos, mas também não entramos só para jogar bonito. Estamos em um campeonato, isso é uma competição. Eu gostaria de lembrar uma pessoa que foi muito especial para mim: o Telê Santana, que ficou conhecido porque trabalhou uma Seleção Brasileira que foi a melhor do mundo, a que jogou mais bonito, mas que não ganhou nada. Isso me marcou bastante e entendo que futebol é resultado – ressaltou.
O técnico falou que coragem será o alicerce do grupo alvinegro para reconstruir a história do clube nesta temporada.
– Eu tenho certeza de que o Figueirense hoje é uma nova equipe, que enfrenta as dificuldades, mas que enfrenta com coragem. Todo dia vai haver coragem e honestidade para ajudar a reconstruir um clube que eu aprendi a gostar muito e pelo qual tenho um respeito muito grande – destacou.
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– Por isso, quando a nossa equipe não apresenta um grande futebol, eu fico chateado, mas nada mais do que isso. Com a consciência tranquila de estar fazendo meu melhor sempre – finalizou.