Pinguins-de-Magalhães foram soltos na praia do Moçambique, em Florianópolis, após serem resgatados e passarem por um processo de reabilitação para voltarem ao mar. Ao todo, foram 13 animais da espécie que retornaram ao habitat natural nesta quarta-feira (27).
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As aves foram resgatadas em Santa Catarina e no Paraná. Quatro delas foram recolhidas em praias de Florianópolis e cinco em Penha, no Litoral Norte. Dessas praias, os animais foram para o Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CePRAM/R3 Animal), onde passaram por reabilitação.
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Os demais pinguins resgatados em praias paranaenses foram reabilitados pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Logo depois, o grupo foi reunido.
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— Os animais do Paraná foram encaminhados para o CePRAM pois os pinguins são animais gregários, que vivem em bandos, e buscamos formar grupos de no mínimo 10 indivíduos — explica a presidente da R3 Animal e coordenadora do PMP/BS/Florianópolis Cristiane Kolesnikovas.
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O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) foi responsável pelas ações de resgate e reabilitação. A migração dos pinguins dessa espécie é natural. Eles são comuns nas Ilhas Malvinas, Argentina e Chile, e todos os anos, entre os meses de junho e novembro, realizam movimentos migratórios sazonais para o Brasil.
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O que posso fazer se encontrar um animal marinho morto ou debilitado?
- Caso encontre um mamífero, ave ou tartaruga marinha debilitada ou morta na praia, ligue 0800 642 3341;
- mantenha distância e ajude a isolar a área;
- evite contato desses mamíferos ou outros animais silvestres com bichos de estimação, pois eles podem transmitir doença entre si. Os cachorros também podem atacar o animal.
- evite tirar fotos com o uso de flash, nem forneça alimentos ou force o animal a entrar na água.
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