Cerca de 20 pingüins que apareceram sujos de óleo em praias do sul de Santa Catarina nos últimos dias foram socorridos e alimentados por um grupo de voluntários de Laguna. Nesta terça-feira, os animais serão encaminhados para o Centro de Triagem do Rio Vermelho, em Florianópolis.
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No centro de triagem da Capital, outros 185 pingüins já receberam atendimento desde que o problema com o óleo espalhado no mar surgiu na semana passada.
As aves foram recolhidas por policiais ambientais e repassadas ao biólogo Arthur Fonseca Schiefler, 40 anos, que atua como colaborador informal de órgãos públicos ambientais. Junto com outros dois ajudantes,
Schiefler passou os últimos dias trabalhando na limpeza dos pingüins.
– Usamos óleo vegetal para remover o óleo que cobria os pingüins e depois água morna e detergente neutro para o banho – conta o biólogo.
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Para ajudar na alimentação, os voluntários socorristas dos pingüins receberam nesta segunda-feira cerca de 40 quilos de peixes doados por empresas de Laguna. Assim como a remoção do óleo e o banho, a refeição das aves é demorada.
Longe do habitat natural, os animais não conseguem comer sozinhos e precisam da ajuda humana para engolir os pedaços de peixes.
– Cada um deles consome cerca de 400 gramas de pescados por dia – observa Schiefler.
Além das aves que recebem tratamento, dezenas de outras, todas sujas de óleo, foram encontradas mortas principalmente nas imediações da Praia de Ibiraquera, em Imbituba.
