Um pinguim-de-magalhães está passando por um tratamento em Florianópolis depois de ter sido encontrado com um corte profundo na cabeça. A ave, resgatada no dia 14 de agosto em Laguna, no Sul catarinense, recebeu uma pele artificial para ajudar na cicatrização do ferimento.
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O processo de reabilitação é realizado por equipes da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e da Associação R3 Animal, por meio do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).
Conforme os responsáveis pelos cuidados, a musculatura e parte do crânio do animal haviam ficado expostos por conta do corte. Além do processo curativo, a pele sintética ajuda a diminuir a exposição da área e evita a aproximação de insetos nos períodos de calor. Essa é a primeira vez que o procedimento é realizado pelo grupo.
Depois passar por dez dias de tratamento, o pinguim foi levado pela equipe da Udesc para o Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CePRAM). No local, os cuidados continuam sendo realizados. A ave será levada ao seu habitat natural assim que estiver recuperada.
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