Uma partida de futebol, tal qual um jogo de xadrez, é feita de movimentos que desencadeiam uma série de ações. Move-se uma peça e o panorama muda. Com a saída de Montillo, ainda cedo, o Botafogo foi obrigado a se reorganizar taticamente, saindo do surpreendente 4-2-3-1 imposto por Jair para a trinca de volantes. Aliado ao nervosismo do time e a arbitragem confusa, que amarelou os atletas alvinegros e deixou de marcar pênalti em Roger, a equipe sentiu nos 45 minutos iniciais.

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Mas veio a redenção. Talvez poucos jogadores do elenco atual alvinegro tenham a cara do time como Rodrigo Pimpão. Brigador e voluntarioso, como se fosse, do jeito que ele sempre destaca em suas coletivas, a personificação do torcedor dentro de campo. Mas em 2017 ele decidiu juntar ao seu arsenal os gols decisivos. Uma estrela, não solitária, que vem fazendo de Pimpão o nome do Botafogo nesta Libertadores. Aos 36 minutos, ele acertou improvável bicicleta e inaugurou o marcador: 1 a 0.

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Na segunda etapa, a entrada de Guilherme no lugar do machucado Bruno Silva deu novamente uma outra dinâmica a equipe, com três jogadores no ataque. Contudo, o Alvinegro perdeu na marcação, com o Olimpia crescendo no jogo a partir da entrada de Jonathan González pelo lado direito. Ainda assim, criou chances. Roger – que não repetiu o tento do clássico – teve a chance, cabeceando por cima do travessão.

Nos minutos finais, o Botafogo recuou. Se contentando com a vantagem obtida no tento de Pimpão, a fortaleza alvinegra se fez presente. O time tinha tomado gols em todos os jogos oficiais do ano. No passado. Com Helton Leite seguro e a reta guardada, o Alvinegro recuperou a característica tão marcante do time de 2016 no jogo.

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*LANCEPRESS