Com a idade, as pessoas tendem a consumir menos oxigênio durante as atividades físicas, mas produzem mais lactato nos músculos. Isso é um indicador de que a atividade física é menos aeróbica e provoca maior sensação de fadiga.
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A terapia de reposição de testosterona pode ajudar homens mais velhos, com mobilidade limitada e baixos níveis de testosterona, a melhorar sua capacidade aeróbica, diminuindo o seu declínio com a idade. É o que afirma uma pesquisa apresentada este mês no Congresso da Sociedade Internacional de Endocrinologia, em Chicago (EUA).
Mais fôlego
Nesse estudo mediu-se o máximo de consumo de oxigênio e os níveis de lactato no ar expirado durante uma sessão de exercícios, com pacientes acima de 65 anos que tinham níveis baixos de testosterona e dificuldades de realizar atividades físicas usuais no dia-a-dia.
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Por 6 meses, 28 homens receberam 10mg de testosterona em gel e 36 receberam um gel sem hormônio. Nos homens que receberam testosterona o consumo de oxigênio foi 3,4 vezes maior do que o esperado para a idade. A concentração de lactato no ar expirado foi menor no grupo com testosterona do que naquele sem o hormônio.
Levantando a moral
Esses achados são muito importantes, pois indicam que o declínio da capacidade física nos homens mais idosos pode ser devido, ao menos em parte, à diminuição da produção de testosterona.
Se essa terapia for provada segura ao longo do tempo, a reposição de testosterona para os níveis normais pode melhorar a performance física e a qualidade de vida.
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