O amanhecer do domingo serviu de pano de fundo para o ousado salto de cinco pilotos de parapente. Eram 6 horas quando o balão alçou voo, com 11 pessoas a bordo. Dessas, apenas seis pousaram no solo dentro do cesto do balão.
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Kauli Mondadori, Rodrigo Machado, Maurício Braga, Narcisio Machado e Eduardo Vargas Peirão tomaram um caminho mais curto até o chão. Os pilotos saltaram do balão a uma altura de cerca de mil metros. Kauli simplesmente segurou o parapente e pulou, em pé. Os outros quatro realizaram o roll over, salto no qual o piloto dá um mortal sobre a vela do parapente. Essa é terceira vez que a técnica é realizada no Brasil.
Difundido na Europa, houve dificuldades em trazer o roll over a terras tupiniquins. O motivo foi a demora em encontrar um piloto de balão que topasse a ideia. O primeiro salto foi realizado em Boituva, São Paulo, em 2012.
Em setembro do ano passado, foi a vez de os catarinenses estrearem: Narcisio Machado e Kauli Mondadori, de Balneário Camboriú, realizaram o salto em Gaspar. O sucesso da primeira iniciativa levou logo à segunda, dessa vez com mais participantes. Narcisio e Kauli voltaram a saltar de um balão com mais três amigos na aventura.
A experiência em manobras é determinante para empreender um salto deste tipo. Não há treinos e sua prática baseia-se em manobras de outras acrobacias. Para o jaraguaense Rodrigo Machado, porém, é o controle psicológico o fundamental.
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– Até o dia do salto eu estava tranquilo, mas quando subi na borda do balão veio a adrenalina. Antes que o medo predominasse, saltei _ conta o piloto jaraguaense Rodrigo Machado.