Em entrevista coletiva após o treino classificatório para o GP da Austrália, os pilotos criticaram fortemente o novo formato de eliminação da classificação introduzido para a abertura da temporada de F1. O novo sistema tem pilotos eliminados em intervalos de 90 segundos durante a segunda metade de cada segmento de classificação.

Continua depois da publicidade

Enquanto o Q1 e Q2 foram frenéticos, o Q3 foi uma decepção, com a Mercedes escolhendo fazer apenas duas saídas e Lewis Hamilton confirmando a pole a vários minutos do fim da sessão.

Leia mais:

Lewis Hamilton conquista a pole-position do GP da Austrália

GP do Brasil inicia venda de ingressos na próxima semana com novidades

Continua depois da publicidade

Guia da Fórmula-1: saiba tudo sobre o Mundial 2016

Sebastian Vettel, da Ferrari, foi particularmente contundente, dizendo que os chefes da F1 não devem estar surpreendidos pela crítica, porque os pilotos já haviam manifestado as suas preocupações de que não iria funcionar.

— Eu não vejo o ponto de por que todos estão surpreso — disse Vettel. — Nós todos dissemos o que ia acontecer. Foi o que aconteceu.

Lewis Hamilton acha que a F1 tinha o direito de experimentar, mas que agora ficou claro que o formato foi errado.

— Em última análise, é um bom passo tentarmos algo novo, mas foi tentativa e erro — disse ele. — Talvez não devamos apenas voltar para o antigo formato.

Continua depois da publicidade

Nico Rosberg da Mercedes, é a favor da proposta de usar o formato antigo apenas no Q3.

— É bom a F1 tentar (as ideias), mas nós temos que voltar, especialmente no último segmento (Q3) — disse ele.

Fernando Alonso da McLaren, acha que o novo formato favorece as equipes principais.

— As regras são um pouco injustas para as equipes menores ou menos competitivas, porque nós acabamos com todos os nossos jogos (de pneus) no Q1 e no Q2, quando temos alguma chance — disse ele.

Veja outras notícias sobre a Fórmula-1

*LANCEPRESS