A companhia área Lufthansa, empresa que detém a Germanwings, admitiu que não submete seus pilotos a testes psicológicos periódicos após a conclusão dos treinos, a não ser check-ups regulares e testes médicos anuais.
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A informação foi dada pelo presidente da empresa alemã, Carsten Spohr, em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira, após divulgação da suspeita de que o copiloto da Germanwings Andreas Lubitz, 28 anos, provocou o acidente que matou 150 pessoas no sul da França.
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O CEO defendeu-se dizendo que a regulamentação de segurança prevê que, caso os pilotos observem “comportamentos estranhos” nos seus colegas de cabine, reportem essa situação de modo a submetê-los a novos testes médicos e psicológicos.
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Conforme Spohr, há seis anos, o copiloto alemão interrompeu a sua formação por razões clínicas, que não foram reveladas por confidencialidade médica. Só depois terminou o curso e comeou a voar. Assim, Lubitz passou por dois testes psicológicos enquanto funcionário da companhia.
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– Se uma pessoa se mata e leva consigo 149 pessoas, uma outra palavra deve ser usada, não se trata de suicídio. Nenhum sistema de segurança pode prevenir as acções de um piloto – justificou o presidente da Lufthansa.
Apesar da tragédia, Carsten Spohr garantiu que não existem dúvidas que Lubitz se encontrava em perfeitas condições para voar, não questionando as suas competências ou capacidades.
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