Gustavo Carneiro Medeiros é uma das vítimas da queda de um avião na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (7). Ele pilotava a aeronave e tentou fazer um pouso de emergência na pista quando ocorreu a colisão. Em seu perfil na rede social LinkedIn, ele indicava que já havia voado 3.819 horas como copiloto do modelo Embraer 190.

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Além da experiência em voos domésticos, Gustavo também dizia, no perfil, ter 1.912 horas como comandante de aeronaves ATR, que são utilizadas em transporte regional. Ele era formado em Administração e Ciências Aeronáuticas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), segundo o perfil.

O piloto do avião que caiu em São Paulo nesta sexta-feira (7) tentou alertar a torre de comando que estava enfrentando dificuldades. Gustavo, no entanto, não declarou emergência.

Segundo o GZH, ele pediu para retornar imediatamente ao Aeroporto Campo de Marte, local de origem do avião e, depois, não disse mais nada.

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Duas vítimas

Além de Gustavo, também estava no avião o advogado gaúcho Márcio Carpena, dono da aeronave. Esta não era a primeira vez que os dois viajavam juntos. Há pouco mais de um mês, Márcio fez uma publicação em que dizia que estava pela primeira vez na aeronave que caiu. Na ocasião, ele viajava com a família para o Uruguai.

À época, Gustavo pilotava o avião.

Queda do avião

O avião caiu por volta das 7h20min desta sexta-feira (7). A aeronave saiu do Campo de Marte por volta das 7h15min e tinha como destino a cidade de Porto Alegre. O modelo do avião é um Beechcraft King Air F90.

Seis pessoas sofreram ferimentos leves no acidente, de acordo com os bombeiros. Entre elas, um motociclista que passava pela via, se assustou com o acidente e caiu de moto, e uma senhora que estava em uma parada de ônibus. Um ônibus foi atingido pelo avião, mas ninguém sofreu ferimentos graves.

Uma testemunha que estava no local contou que, antes da queda, viu que o avião bateu em uma árvore e começou a despejar querosene. Depois, houve uma explosão. Uma fumaça densa foi vista à distância.

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A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) irá investigar as causas do acidente.

*Com informações do g1, Terra e do GHZ

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