Criado pelo alemão Joseph Pilates, o método que leva seu sobrenome – envolve artes marciais, ioga e até movimentos de alguns animais – é hoje a opção para quem busca equilíbrio e harmonia nos sistemas corporais como o muscular, o nervoso e o circulatório. O método tem seis princípios básicos: respiração, concentração, fluidez, controle, precisão e centralização.

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Os movimentos praticados trazem uma série de benefícios. Aumenta a flexibilidade corporal, reduz o estresse, melhora o desempenho sexual, corrige a postura, tonifica, define e alonga a musculatura.

É importante ressaltar que não são exercícios que promovem grande perda calórica, por isso não pode ser a única opção de atividade física para quem deseja emagrecer. A aposta no método exige dedicação na clínica de fisioterapia, além de um ambiente espaçoso com aparelhos específicos. O diferencial no atendimento está nos instrutores.

As aulas só podem ser dadas por fisioterapeutas especializados. Estes profissionais trazem na sua formação conhecimentos sobre saúde, doenças e anatomia importantes e necessários para a aplicação dos exercícios indicados.

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Com as vantagens já bastantes conhecidas, o pilates – que tem sido procurado por grupos específicos como idosos, diabéticos e cardiopatas – ganha mais um grupo de adeptos: o das gestantes.

As grávidas, que muitas vezes fogem das atividades físicas na gestação, vêm descobrindo no pilates um grande aliado para diminuição das dores lombares. O método, que é de baixo impacto, promove a estabilização da região por meio do fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico e do abdome.

Ele melhora a musculatura da barriga e a circulação sanguínea, prevenindo câimbras e inchaços. pesar dos benefícios, a gestante deve conversar com o seu médico obstetra antes de iniciar as aulas.

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Com a paciente grávida, o atendimento individualizado e feito por um profissional da saúde torna-se ainda mais importante. Isso garante à mulher a sensação de segurança e uma adequação melhor aos exercícios, já que durante a gestação o equilíbrio é alterado e o risco de quedas maior.

A modalidade também pode ser usada para o período pós-parto, que também é delicado, principalmente para mulheres que passaram por uma cesariana. O pilates é bom para esta fase, porque recupera o tônus muscular, afetado durante a gravidez.

Aqui, mais uma vez, é preciso estar atenta à liberação do médico para a prática do exercício.