Em entrevista a jornalistas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, destacou na noite deste domingo (28) que o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), deverá governar para todos e construir uma sociedade livre justa e solidária, sem preconceito e discriminação.

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“A sociedade é plural e o Brasil é uma democracia. O presidente eleito governará para todos que convivem nessa terra abençoada, para promover o bem de todos sem preconceito e discriminação, para construir uma sociedade livre justa e solidária, porque, segundo a Constituição Federal, a República tem como fundamento a dignidade, o pluralismo político, a prevalência dos direitos humanos e a prevalência da paz”, afirmou Dodge, que participa de coletiva comandada pela presidente do TSE, ministra Rosa Weber.

A chefe da PGR destacou que a responsabilidade do presidente da República é de “zelar pela Constituição Federal”, pelo livre exercício dos Poderes e do Ministério Público, citando artigos da Constituição. “A democracia é o governo da maioria e o respeito à minoria. Só existe verdadeiramente onde há eleições e liberdade. Avançamos muito e há muito a avançar. Esse é o precioso legado que o presidente recebe de seu povo”, assinalou Dodge.

Também presente na coletiva, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Claudio Lamachia, ressaltou que as eleições foram “duras e difíceis”, com muito “extremismo de direita e de esquerda”, mas que o momento é de parabenizar a sociedade brasileira pela “festa de democracia” e comemorar o resultado das urnas.

Em sua fala, a ministra Grace Mendonça, Advogada-Geral da União, ressaltou que “todo poder emana do povo, e o povo exerceu seu poder”. Grace também cumprimentou o trabalho da presidente do TSE. “Não posso deixar de cumprimentar e reconhecer o trabalho brilhante, de excelência, conduzido pela ministra Rosa Weber. Incansável na luta contra todas as adversidades que se apresentaram nesse processo eleitoral”, disse.

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Também estão presentes na coletiva o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, o ministro do TSE e do STF Edson Fachin, o vice-presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Jorge Mussi, o ministro do TSE Tarcisio Vieira de Carvalho, e o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.