A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou nesta quinta-feira (12) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de três novas investigações sobre os atos golpistas em Brasília no último domingo (8).
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Assim como nos outros pedidos já apresentados, o órgão quer encontrar os financiadores, executores, autores intelectuais e autoridades envolvidas no protesto de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que invadiram e depredaram a sede dos Três Poderes.
Para isso, os procuradores vão pedir ao Facebook, TikTok, Twitter e Instagram quem divulgou “mensagens atentatórias ao regime democrático, ao resultado das eleições e aos Poderes da República”.
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Os investigados poderão responder pelos crimes de: terrorismo; associação criminosa; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; ameaça; e perseguição.
No pedido, assinado pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, ele diz que todos os envolvidos têm de ser “rigorosamente responsabilizados por seus atos”.
Mais cedo, a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou o bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas suspeitas de financiar a manifestação. A quantia será usada para consertar os estragos feitos ao Palácio do Planalto, Congresso Nacional e à sede do STF.
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