A Procuradoria-Geral da República criou uma nova força-tarefa de investigadores da Operação Lava-Jato para atuar nos desdobramentos do caso no Rio de Janeiro. O grupo vai atuar em conjunto com as duas equipes de investigadores que atuam na operação, em Brasília e em Curitiba.
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O novo grupo será composto pelos procuradores José Augusto Simões Vagos, Eduardo Ribeiro Gomes El-Hage e Lauro Coelho Júnior, todos do Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro.
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No Rio de Janeiro, a Lava-Jato apura se houve desvios nas obras da Usina Nuclear Angra 3. Esses fatos são investigados na 16ª fase da Operação Lava-Jato, assim como denúncias de irregularidades em outras obras da Petrobras.
Com base no depoimento de delação premiada de Dalton Avancini, ex-executivo da Camargo Correa e réu na Lava-Jato, a força-tarefa descobriu que os crimes ocorriam a partir do pagamento de propina de executivos da Andrade Gutierrez ao ex-presidente da estatal Othon Luiz Pinheiro, acusado de receber R$ 4,5 milhões.
Em depoimento prestado na Polícia Federal, antes de ser denunciado, Othon disse que nunca exigiu ou recebeu vantagem financeira, e que não recebeu orientação do governo federal e de partidos para cobrar doações financeiras de empreiteiras.
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