A Polícia Federal pediu a prorrogação da prisão temporária de seis presos e a liberação de nove suspeitos de envolvimento em fraude na Petrobras. Todos esses quinze detidos estão presos em Curitiba desde a última sexta-feira, quando foi deflagrada a sétima etapa da Operação Lava-Jato.
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O julgamento dos pedidos de prorrogação das prisões caberá ao juiz federal Sérgio Moro. Ele decidirá depois de ouvir a posição do Ministério Público Federal (MPF).
Veja quem foi preso durante a nova fase da Lava-Jato
Entre os suspeitos alvos de pedido de prorrogação da prisão temporária de cinco dias estão dirigentes de empresas como OAS, UTC Engenharia e o ex-diretor de serviços da Petrobras Renato Duque.
No total, a operação prendeu 23 pessoas. Sendo que seis deles estão sob prisão preventiva, sem prazo para expirar. Outros dois também estão em prisão temporária, mas o prazo de cinco dias somente se encerra nesta quarta-feira.
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Veja abaixo a lista dos nomes incluídos nos pedidos de prorrogação de prisão e de liberdade:
Pela prorrogação
– Mateus Coutinho de Sá Oliveira, vice-presidente do conselho da OAS;
– Alexandre Portela Barbosa, OAS;
– José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da OAS;
– Walmir Pinheiro Santana, UTC Engenharia;
– Ricardo Pessoa, presidente da UTC;
– Renato Duque, ex-diretor de serviços da Petrobras;
Pela soltura
– Ednaldo Alves da Silva, UTC Engenharia;
– Newton Prado Jr., diretor da Engevix;
– Carlos Eduardo Albero, diretor da Engevix;
– Otto Sparenberg, diretor da Iesa;
– Valdir Lima Carreiro, diretor-presidente da Iesa;
– Jaime Oliveira Filho, seria ligado ao doleiro Alberto Youssef;
– Othon de Moraes Filho, diretor da Queiroz Galvão;
– Ildefonso Collares Filho, ex-diretor presidente da Queiroz Galvão;
– Carlos Alberto Costa Silva, UTC Engenharia;
Em cronologia, veja os principais fatos da Operação Lava-Jato: