A Polícia Federal indiciou o senador Renan Calheiros (MDB-AL) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
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Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a PF informou que o senador recebeu R$ 1 milhão em propina da empreiteira Odebrecht, em troca do apoio a um projeto do interesse da empresa no Senado. O pagamento da propina teria ocorrido em 2012, quando Renan era presidente da Casa.
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Atualmente, o senador é relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 e se tornou adversário do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
De acordo com a PF, a propina teria sido paga em referência ao Projeto de Resolução do Senado n. 72/2010, que limitou a capacidade dos estados para concessão de benefícios fiscais a produtos importados. Isso teria beneficiado, de acordo com a PF, o grupo Odebrecht, em especial, a Braskem.
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O senador nega que tenha recebido propina e aponta que vê na denúncia da PF uma retaliação por sua atuação contra o governo.
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